Com recursos da ordem de R$ 211 mil, 802 reais e 84 centavos, o Governo do Estado construiu, em 2019, um sistema de abastecimento d’agua no povoado vianense de Progresso, recebido como uma esperança de dias melhores à comunidade. O poço foi construído, mas nunca chegou a funcionar por um único detalhe: a Prefeitura de Viana, que não investiu um centavo na obra, precisava apenas fazer a sua parte, que era solicitar formalmente uma ligação de energia elétrica. Mas não fez.
Em janeiro deste ano, o prefeito de Viana, MagradoBarros (DEM), recebeu um documento do Governo do Estado, assinado pelo gerente de Inclusão Socioprodutiva da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (SEDES), Ricardo Ady Morais Léda, contendo um Termo de Viabilidade Técnica para ligação de energia. O órgão encaminhou um formulário para que fosse efetuada uma instalação de energia elétrica para o sistema de abastecimento d’água simplificado do povoado Progresso, bastando apenas ser encaminhado à Equatorial Energia. Oito meses depois, Magrado e sua equipe nunca se coçaram.
Progressinho sofre com a falta do poço artesiano e com muitos outros problemas. Além do péssimo acesso, a ponte está quebrada, no trecho conhecido como Caranguejo, desde o início da administração Magrado. No inverno é lama e, no verão, poeira. A comunidade enfrenta enormes dificuldades, tendo que se mobilizar em mutirão para tentar amenizar o problema, se quiser ir até a sede fazer compras. O povoado onde o prefeito obteve uma de suas maiores votações, em 2016, é apenas mais um exemplo de como Magrado administra Viana. Sem conseguir fazer o mínimo pela população, ele transforma toda e qualquer possibilidade de oferecer “progresso” à população em atraso.
