Braide não explica demissão de secretário e tenta amenizar desgaste

O prefeito Eduardo Braide (PSD) não explicou o que o levou a demitir o secretário municipal de Cultura, Marco Duailibe, nesta terça-feira (30). Marco foi exonerado em meio à organização do carnaval 2024, uma das mais importantes festas populares do país e com forte apelo cultural na capital, depois da imprensa divulgar o contrato da pasta de quase R$ 7 milhões com uma escola de educação infantil situada na Cidade Olímpica.

Depois da anulação do contrato, o chefe do Executivo demitiu dois funcionários da Secult: Aulinda Mesquita Ericeira, chefe de gabinete, e Jean Felipe Martins, então analista jurídico. E logo em seguida, exonerou o secretário Marco Duailibe, sem admitir publicamente a relação das demissões com o escândalo na pasta.

A estratégia, segundo a oposição a Eduardo Braide, é tentar amenizar o desgaste. Até o momento Braide sequer explicou o contrato com o Instituto de Educação Juju e Cacaia tu és uma Benção para a realização do carnaval 2024.

A unidade privada de educação abriga turmas do I e II; Infantil I e II e o 1º ano do Ensino Fundamental e havia formalizado contrato no valor global de R$ 6.996.731,60 para colaborar com a execução do ‘Pré-Carnaval Circuito Cidade do Carnaval; Carnaval Circuito Cidade do Carnaval; Carnaval da Madre Deus; Carnaval de Passarela de São Luís 2024; Apuração das notas dos desfiles da Passarela do Samba; Baile da Corte Momesca; e São Luís Gospel”.

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