Davos: Guedes defende congelamento de salário do servidor público

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No Fórum Econômico Mundial, o ministro da Economia disse que essa é uma das “maiores medidas do governo para conter gastos públicos”

Em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu, nesta terça-feira (21/01/2020), o congelamento de salários de funcionários públicos como uma das “maiores medidas do governo para conter gastos públicos”.

A sugestão de congelar os salários consta da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial que o governo enviou ao Congresso Nacional e que prevê uma economia de gastos de R$ 24,78 bilhões no primeiro ano de vigência – depois de aprovada.

Além dessa medida, a PEC propõe a redução temporária da jornada de trabalho, que, junto com o congelamento (ou redução) de salários dos servidores, pode garantir uma economia de R$ 7 bilhões em 12 meses, segundo o governo.

Situação controlada
Em Davos, Guedes afirmou que, se os salários ficassem congelados por cerca de dois anos, a situação estaria controlada.

Além do congelamento, o ministro citou duas outras medidas já tomadas pelo governo Bolsonaro para conter gastos. Para Guedes, a reforma da Previdência e a redução do pagamento dos juros da dívida também são cruciais para controlar a despesa.

Crescimento
Em sua fala, o ministro afirmou que o Brasil já voltou à rota de crescimento, apostando que o país deve registrar alta de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2019. Para este ano, o palpite de Guedes é que o crescimento seja de 2,5%.

“Estamos começando a crescer e acreditamos que contribuiremos para o crescimento da região”, disse ele, se referindo à América Latina.

 

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