Alterações na equipe de salva-vidas resultam em afogamento fatal na praia do Olho d’Água


Modificações recentes realizadas pelo secretário da SEMUSC, delegado Marcos Afonso, e pelo comandante da Guarda Municipal, Sampaio, estão colocando em risco a segurança nas praias de São Luís. A decisão de reduzir o número de grupamentos de salva-vidas de três para dois afetou diretamente a cobertura das praias da Ponta d’Areia e Olho d’Água, tradicionalmente conhecidas por receberem grande número de banhistas.

Antes da reestruturação, os salva-vidas realizavam treinamentos semanais e contavam com reforços nos fins de semana e feriados para garantir a segurança dos banhistas. Agora, com a diminuição do efetivo em uma faixa de quase 5 km de praia, a proteção está comprometida, e as consequências já começaram a surgir.

Durante o feriado do Dia do Comerciário, dois afogamentos foram registrados na praia do Olho d’Água. Uma das vítimas não resistiu, quebrando uma sequência de 10 anos sem óbitos por afogamento. Esse episódio trágico evidencia a urgência de reavaliar as mudanças implementadas, pois o impacto na segurança é claro e preocupante.

A sociedade exige respostas das autoridades responsáveis: qual foi a justificativa para a redução do efetivo? Houve uma análise criteriosa sobre os riscos? E, principalmente, por que continuar com uma reestruturação que já demonstra falhas tão evidentes?

Com a proximidade das férias e festividades de fim de ano, da alta temporada e o aumento de visitantes nas praias, é essencial que as autoridades repensem essa decisão e priorizem a segurança dos banhistas. A vida dos frequentadores das praias de São Luís não pode ser colocada em segundo plano por escolhas administrativas questionáveis.

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