Com isso, o Palácio dos Leões não repassou às prefeituras o valor devido o que gerou uma ação judicial feita pela Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) que resultou em um acordo que parcela o débito do governo estadual com os municípios.
A polêmica vem com um das cláusulas do acordo. Na cláusula segunda do parágrafo 7° diz que o municípios para receber sua parte da quota deve assinar o termo de adesão para o pagamento de 15% do valor a receber para dois escritórios de advocacia que trabalharam no caso.
A coluna foi procurada por prefeitos e advogados que contestam a necessidade do pagamento dos honorários e a obrigatoriedade de aderir para receber o recurso. O valor estimado para este contrato com os escritórios é de cerca de R$ 19 milhões, segundo informaram os gestores.
À coluna, o presidente da Famem, Ivo Rezende (PSB), informou que a entidade foi uma das únicas a entrar com ação judicial e conseguir um acordo para a liberação do recurso. Segundo ele, se isso não fosse feito, poderia resultar em um imbróglio que se arrastaria por anos.
Rezende confirmou que existe a necessidade da adesão das prefeituras para receber os recursos da quota parte do ICMS. Ainda de acordo com o presidente da Famem, cerca de 150 prefeitos já aderiram.
Entre os que não aderiram está o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), que é o que tem direito a maior parte deste recurso do ICMS destinado aos municípios. São cerca de R$ 44 milhões.
Resta saber agora como ficará a nova polêmica envolvendo pagamento de honorários advocatícios. A primeira parcela da quota parte do ICMS para os municípios já cairá nas contas das prefeituras que aderiram ao acordo já neste mês de junho.
Via Imirante