Juiz amplia afastamento e pode encerrar a carreira da prefeita do Paço do Lumiar

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No dia em que a prefeita de Paço do Lumiar, Paula Azevedo (PCdoB), foi afastada do cargo por 50 dias, por suspeita de corrupção, pela desembargadora Maria da Graça Amorim, a Coluna ouviu fontes isentas e chegou à conclusão de que provavelmente o seu destino seria não mais reassumir o mandato, que termina no dia 31 de dezembro. A chave para o encerramento da gestão dela foi a posse do seu vice, Ivaldo Alves, que chegou atirando e nomeando quatro a mulher e três parentes para cargos-chave.

Não deu outra. Ontem, o juiz Titular do Termo Judiciário da 1ª Vara de Paço do Lumiar, Gilmar Vale, em outra decisão, acolhendo os argumentos de uma Ação por Improbidade Administrativa, determinou o afastamento da prefeita Paula Azevedo, agora por 180 dias, ou seja, meio ano. Isso significa dizer que a prefeita não poderá mais retornar ao cargo.

No final da semana passada, depois de um tempo calada, a prefeita Paula Azevedo divulgou um vídeo no qual diz que está sendo vítima de ação política e de uma “injustiça” no plano judicial. A prefeita afastada disse que acredita da Justiça, que está tranquila e que tem o apoio do povo. A decisão do juiz Gilmar Vale joga por terra tudo o que a prefeita falou na sua tentativa de se defender e voltar são cargo.

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