Camarão quer imediata expulsão do presidente do Sinproessema do PT

O vice-governador petista e secretário estadual de Educação, Felipe Camarão, já solicitou, oficialmente, a expulsão do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproessema), Raimundo Oliveira (foto), dos quadros do Partido dos Trabalhadores (PT). Camarão alega que o dirigente sindical não representa os interesses dos profissionais da educação nem os princípios do próprio partido ao qual está filiado e cuja bandeira defende a causa trabalhadora.

No pedido de expulsão, Camarão ressaltou que Raimundo Oliveira agiu em desacordo com os interesses e direitos dos trabalhadores da educação pública do estado do Maranhão. Segundo o secretário, as ações do presidente do Sinproessema violaram tanto o programa quanto o manifesto do PT, que preconizam atuação em favor dos direitos da classe trabalhadora.
O dirigente do Sinproessema está envolto em uma polêmica judicial, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, em uma decisão monocrática, atender a um pedido do Sindicato dos Professores do Maranhão, determinando o bloqueio de 15% dos valores devidos aos profissionais da educação, beneficiários do precatório do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (FUNDEF) do Maranhão para o pagamento de honorários advocatícios. Este bloqueio incide sobre a parcela dos 60% dos precatórios do FUNDEF.
Em reação à decisão, o vice-governador e secretário Felipe Camarão, representando o governo, expressou veementemente sua discordância, afirmando que o Estado entrou com a ação em 2006 e que os educadores estão aguardando há cerca de 20 anos para receber os recursos, sem qualquer intervenção dos advogados sindicais.
Camarão ressaltou que continua discutindo com o governador Carlos Brandão (PSB) as medidas a serem tomadas para reverter essa situação e proteger os professores da sanha da direção do Sinproessema.

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