Edivaldo Jr. tem peso para mudar o curso da disputa pela prefeitura de São Luís

O ex-prefeito Edivaldo Jr. (sem partido), que vinha mantendo-se sob o manto da discrição, foi arremessado para o epicentro do tabuleiro político de São Luís. Quem lhe tirou do conforto foram os números da pesquisa EPO (ex-Escutec), que o apontaram em terceiro lugar entre os pré-candidatos, com mais de 14 pontos percentuais de intenção de votos. Ele ganhou mais visibilidade depois que outra pesquisa, esta do instituto Econométrica, simplesmente não o incluiu na relação de candidatos mostrada aos eleitores entrevistados, causando um forte debate. Diante do seu silêncio obstinado, o ex-prefeito de São Luís tem sido objeto de uma série de especulações.

A primeira é a de que ele será candidato à sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD), entrando na disputa envolvendo também o deputado federal Duarte Jr. (PSB), que apareceu na pesquisa como segundo colocado.

A segunda possibilidade especulada seria o ex-prefeito entrar na briga de maneira radical, fazendo um acordo para ser candidato a vice do prefeito Eduardo Braide, o que para muitos tornaria essa chapa imbatível. Em caso de vitória, o prefeito Eduardo Braide governaria dois anos e sairia em 2026 para disputar o Governo do Estado ou um mandato na Câmara Federal. O vice Edivaldo Jr. assumiria com o direito de tentar a reeleição em 2028.

E a terceira especulação seria Edivaldo Jr. disputar uma cadeira na Câmara Municipal e a mulher dele, a ex-primeira-dama Camila Holanda, sair candidata a vice do prefeito Eduardo Braide. Essa proposta também faz sentido porque Camila Holanda foi parceira exemplar do marido prefeito, tornando marcante uma imagem sua, grávida, pedindo votos para ele sob sol escaldante da Avenida Litorânea na campanha da reeleição em 2016.

Edivaldo Jr. dispõe, assim, de cacife para voltar ao poder, ainda que em segundo plano.

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