Cadeirante denuncia falta de acessibilidade e elevadores quebrados em ônibus da grande São Luís


As pessoas que fazem o uso de cadeiras de rodas e dependem do transporte coletivo na Grande São Luís estão enfrentando a intensificação de dificuldades diante da recorrência de defeitos nos elevadores instalados nos ônibus. Na semana passada, uma denúncia sobre a linha que liga Raposa à capital constatou que todos os ônibus que atendem o trecho estavam sem o equipamento em funcionamento.

A denúncia sobre os problemas na linha foi feita por Kaio Vinícius, pessoa com deficiência física crônica, morador da Raposa, necessita, frequentemente, da ajuda e boa vontade de passageiros, muitas vezes dos próprios motoristas, para conseguir acessar um ônibus, pois os elevadores adaptados para cadeirantes dos veículos da empresa Primor, que faz a linha do município à capital São Luís, nunca funcionam, para que possa adentrar com a cadeira. Em vídeo gravado para o flagrante, ele revela a situação ocorrida recentemente, em um coletivo de numeração 39- 510.

Kaio Vinicius entrou em contato com este blog, veículo de informação, para pedir a ajuda das autoridades competentes, no sentido de obrigar a prestadora do transporte Primor a lhe garantir o direito constitucional de ir e vir todos os dias. Observe que o coletivo em questão traz na lateral

O jovem nos relatou que sofre constantemente, o constrangimento de ser erguido por outras pessoas para poder usar o transporte, tendo o seu direito constitucional de acessibilidade, brutalmente, desrespeitado. O WhatsApp do denunciante é 98 9231 3674.

O fato relatado por Kaio Vinicius é o drama também de milhares de pessoas com deficiência que têm os seus direitos desrespeitados todos os dias no sistema de transporte público. Não somente ali, mas em diversos espaços onde a acessibilidade não funciona ou, simplesmente não existe.

“Triste realidade! Essa é a situação do transporte público da região metropolitana de São Luís”, disse o jovem em contato com este blog.

O vídeo da ocorrência foi gravado dentro do Terminal de Integração da Cohama, em São Luís. A linha é Raposa/Cohama.

Me chamo kaio, tenho 25 anos, sou portador de deficiência física crônica. Ocorre que na data do dia 11 fevereiro uma situação corriqueira acabou me trazendo constrangimento, por vivenciar a má prestação de serviço de transporte público em nosso município.
Não apenas uma vez, mais de forma corriqueira preciso de auxílio para poder me locomover, tenho o meu direito de ir e vir, Constitucionalmente garantido subtraído por falta de organização e interesse da Administração pública no que diz respeito a cobrança me melhorias, e a fiscalização do bom serviço público, a fim de que seja eficiente, e justo a toda a população, incluindo as pessoas como eu, pessoas com dificuldades de mobilidade.

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