Prefeitura de Bequimão imuniza quase seis mil cães e gatos contra a raiva


O balanço faz parte do resultado da Campanha de Vacinação Antirrábica em 2022

A Prefeitura de Bequimão, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou o balanço da Campanha de Vacinação Antirrábica em 2022. Durante doze dias, os agentes do município fizeram uma verdadeira e intensa corrida por bairros da sede e comunidades da zona rural, a fim de imunizar cães e gatos e prevenir a raiva. A zoonose também pode afetar os seres humanos, que podem contraí-la por meio da mordida causada por animais infectados.

De acordo com a Vigilância em Saúde, em quase duas semanas de vacinação domiciliar, receberam o imunizante contra a doença no município um total de 5.730 animais, sendo 4.064 cães e 1.668 gatos. O número corresponde a 71,6% da meta traçada pela mobilização este ano em Bequimão, como explica a diretora da Vigilância em Saúde, Thamisy Araújo.

“O saldo da nossa campanha foi bastante positivo. Nossos agentes, em mais um ano, mostraram todo o seu empenho, percorrendo diversas localidades da sede e também da zona rural do nosso município debaixo de sol e de chuva, com o objetivo de vacinar nossos animais e cuidar também da saúde da nossa população”, avaliou Araújo.

Neste ano, receberam a visita dos agentes as seguintes localidades: Areal, Pontal, Bebedouro, Jacioca, Mojó, Paricatiua, Quindiua, Santana e sede, segundo informou a secretária de Saúde, Ramone Araújo.

“Seguindo a recomendação do prefeito João Martins, o nosso município realiza um trabalho preventivo muito grande, abrangendo desde a conscientização até a realização de ações importantes como esta, que é a Campanha de Vacinação Antirrábica. Mas, ainda precisamos contar, sobretudo, com o apoio e a consciência dos nossos moradores quanto à importância da vacina em animais”, enfatiza Ramone Araújo.

Apesar de todo o empenho logístico e saldo positivo da campanha, as equipes enfrentaram alguns desafios pelo caminho. A campanha contabilizou 22 recusas e encontrou 880 casas com as portas fechadas.

“A raiva é fatal em quase 100% dos casos. E este índice já é suficiente para provar que devemos ter cada vez mais cuidado com o controle da doença, que é o que a nossa gestão tem feito desde o ano passado, com responsabilidade e muito trabalho”, completou o prefeito de Bequimão, João Martins, ao comentar o balanço da campanha.

A raiva
Trata-se de uma infecção viral aguda que pode acometer animais e seres humanos, que contraem a doença por uma mordida causada por animais infectados. O vírus que provoca a doença ataca o sistema nervoso central do hospedeiro, causando encefalite (inflamação no cérebro) e que evolui de forma bem rápida.

É uma enfermidade considerada fatal, já que seu índice de letalidade chega perto dos 100%. Em alguns países está erradicada, como no Japão, Antártida e Reino Unido, em outros está apenas controlada, no entanto animais silvestres também podem transmitir o vírus. Daí a necessidade de sempre haver campanhas de prevenção.

Transmissão

A transmissão da raiva ocorre por meio de mordidas, lambidas ou machucados causados por mamíferos infectados. Apenas o contato com a pele do animal infectado não oferece riscos. A maioria das transmissões da doença ocorre por cães ou morcegos.
Entre seres humanos a transmissão ocorre por intermédio de doação de órgãos quando o doador está infectado. No entanto, esses casos são raros e ainda mal documentados.

Importância da vacinação

A raiva é uma doença facilmente contraída, principalmente, por animais que vivem em locais com diversos exemplares silvestres. Aqueles pets que viajam para locais como sítios e fazendas ou qualquer outro local que os deixam vulneráveis também correm um grande risco — daí a importância da vacina antirrábica ser administrada anualmente, visto que lhes dará total proteção contra essa doença potencialmente fatal.

Além disso, manter o pet devidamente vacinado contra a raiva é uma maneira de manter a segurança de todos, já que se trata de uma zoonose que é transmitida para os seres humanos.

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