Acordo de Braide com PDT garante eleição de Osmar Filho para presidência da nova Câmara Municipal

Eduardo Braide cumprimenta Osmar Filho em visita à Câmara no meio da semana

Todos os movimentos registrados até agora indicam que  um grande acordo começou a ser alinhavado nas primeiras horas do dia 16 de Novembro, quando a apuração dos votos definiu a composição da Câmara Municipal e mandou Eduardo Braide (Podemos) e Duarte Jr. (Republicanos) para o turno decisivo da disputa para a prefeitura de São Luís. Naquela madrugada o comando do PDT bateu martelo e orientou seus vereadores reeleitos, liderado pelo vereador-presidente Osmar Filho, a declarar apoio ao candidato do Podemos. A decisão incluiu também a candidatura do atual presidente para novo mandato em nova legislatura. Feito diretamente com o ainda candidato Eduardo Braide: com o aval do comando estadual, o PDT municipal o apoiaria no 2º turno, tendo como contrapartida o seu aval à candidatura de Osmar Filho. Na noite de 29 de Novembro, quando as urnas confirmaram o favoritismo de Eduardo Braide, o presidente Osmar Filho cobrou o acerto e obteve como resposta o aval do agora prefeito eleito Eduardo Braide à sua candidatura a presidente na nova legislatura.

Em condições de reunir uma bancada aliada com pelo menos 18 dos 31 vereadores, o que lhe daria condições políticas para fazer o presidente da Câmara Municipal, atropelando o PDT, Eduardo Braide poderia tranquilamente fincar pé e tentar impor um nome da sua confiança. Preferiu, no entanto, jogar o jogo político das raposas, compor com o PDT e outras peças soltas e apoiar a candidatura de Osmar Filho e a do vereador Gutemberg Araújo (PSD), aliado de primeira hora, como vice. Com isso, tirou das suas costas o peso de controlar diretamente a Câmara Municipal, preferindo contar com maioria sempre que necessitar dela para decisões. E agora que a reeleição do presidente do legislativo na mesma legislatura foi mandada para o espaço pelo Supremo Tribunal Federal, Eduardo Braide vai se preparar para assumir as rédeas da situação em Janeiro de 2023, quando os vereadores terão de eleger nova Mesa Diretora. E com o diferencial de que aquela eleição se dará semanas depois que o Governo do Estado já tiver novo comando.

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