A PERGUNTA É… “O que diferencia sua candidatura à Prefeitura de São Luís?”, veja o que dizem os pré-candidatos

A função de administrar um município é de uma responsabilidade enorme. Afinal, é na cidade que a vida acontece de fato. E foi pensando nesta situação, que o jornal O Imparcial dá continuidade à sua série de entrevista intitulada “A pergunta é…”, direcionada aos pré-candidatos à Prefeitura de São Luís, para que possam responder semanalmente sobre diversos temas inerentes ao cotidiano da população da Ilha. Veja como o seu pré-candidato respondeu à pergunta desta semana que é a seguinte: “O que diferencia a sua candidatura dos demais pré-candidatos à Prefeitura de São Luís?”. Confira.

Adriano Sarney (PV)

“A minha pré-candidatura não é para chegar ao poder pelo poder e não se trata de um projeto de grupos e caciques políticos. O maior diferencial da minha pré-candidatura é foco na gestão. A prefeitura de uma cidade é a zeladoria dela e isso significa cuidar da cidade e das pessoas. Isso deve ser um mantra e refletir em todas as ações da gestão municipal: compreender a rotina das pessoas, o dia a dia delas e entender suas dores e desejos diários. Conheço os problemas que o município enfrenta e, como deputado, visitei diversos bairros, conversando, ouvindo a população, contatando a ausência total do poder público.

A nossa capital foi aprisionada em uma visão administrativa que se nega a acompanhar o desenvolvimento da história. Nossos grandes empreendimentos se resumem a asfalto e praças. A minha pré-candidatura tem como foco, também, o bem estar das pessoas e isso passa por soluções simples, mas imprescindíveis como arborizar a cidade para deixar o clima mais ameno para as pessoas que estão nas ruas, assim como, iluminar todos os bairros como forma de inibir a violência e trazer uma sensação de maior segurança às famílias. E para isso precisamos debater a cidade, nossas vocações, nossas potencialidades, para atrair investimentos visando à geração de emprego e renda para finalmente termos a independência do empreguismo da máquina pública, governando para todos e com empatia”

Bira do Pindaré (PSB)

“Creio que uma das principais diferenças em relação às demais candidaturas está no fato de que, além da experiência administrativa que conquistamos ao longo do tempo, temos também uma experiência de vida que será colocado à serviço desse debate público sobre os destinos de São Luís. A experiência de uma pessoa que nasceu no interior, que chegou à capital aos dois anos de idade, para morar na periferia em casa de taipa, estudar em escola pública a vida inteira, para frequentar hospitais públicos, para enfrentar ônibus lotados e ruas esburacadas. Enfim, toda essa experiência que a gente adquiriu pela realidade concreta de quem sobreviveu e venceu todas essas dificuldades, a gente coloca a serviço dessa discussão, com base em um programa que possa enfrentar as problemáticas que mais afetam a população da nossa capital. Então eu creio que é algo que nos diferencia. Nós conhecemos a cidade porque vivemos sua realidade, não porque nos contaram. Além de ser um candidato de origem africana, um negro que também almeja ocupar os espaços de poder em São Luís, cujo a população é mais de 70% de origem africana. Isso é importante e necessário para que a gente possa ter perspectivas e para que haja correções históricas a respeito de toda a exclusão social que a população descendente de pessoas escravizadas sempre sofreram no Maranhão, no Brasil e no mundo”

Eduardo Braide (Podemos)

“Não sou candidato de mim mesmo, mas do povo. Um povo que espera há muito tempo que São Luís tenha o desenvolvimento já conquistado por outras capitais. Um povo que foi enganado por uma parceria que ficou somente nas propagandas. Um povo que está cansado de ser lembrado só em ano de eleição”.

Detinha (PL)

Deputada Estadual Detinha. (Foto: Reprodução / Facebook)

“Cada candidato teu suas características que definem quem ele é. Eu tenho diferenciais importantes e que poderão ser decisivos no processo eleitoral: fui gestora de um município, por oito anos, realizando uma administração de grandes mudanças; sou mulher (até o momento, a única nessa pré-campanha) e sou uma candidata independente, com toda a liberdade e a coragem para fazer as mudanças que nossa São Luís precisa – atendendo, assim, aos anseios da grande maioria de nossa população”

Duarte Júnior (Republicanos)

“Trabalhei e estudei muito para chegar até aqui. Não venho de família de políticos. Nasci em uma família simples e honesta. Aprendi desde cedo a lutar para garantir os meus direitos. Já vendi chocolate, trabalhei em cantina de colégio e, aos 14 anos, trabalhei como palhaço em um programa infantil. Troquei chip na Rua Grande, na Amazônia Celular. Com a benção de Deus e muito esforço, passei no vestibular para o curso de Direito. Hoje, sou advogado, pós-graduado em Gestão Pública pela Uema, mestre em Políticas Públicas pela UFMA e estou concluindo meu doutorado. Na vida pública, tive a honra de ser convidado pelo governador Flávio Dino para presidir o Procon e o Viva Cidadão. Nos dois órgãos, garantimos por meio de uma gestão eficiente mais direitos e resultados efetivos. Me tornei o deputado estadual mais votado da história de São Luís. O fato de eu ter a mesma origem que a maioria das pessoas que vivem na minha cidade faz com que eu conheça de perto a sua realidade, tome decisões melhores, mais justas e em um curto espaço de tempo. É exatamente o que eu vi e vivi, ao longo da minha vida, que me guia na vida pública. Graças à nossas ações de fiscalização, transformamos o Procon em autarquia e realizamos o primeiro concurso público de sua história. Comprovando a eficiência administrativa da nossa gestão batemos todas as metas programadas para quatro anos de gestão. Em seguida, o governador renovou a aposta e me convidou para presidir o Viva Cidadão. Lá, fizemos uma revolução na prestação do serviço público: conseguimos sair de 5 para 50 unidades, com atendimento até as 22h e aos fins de semana – único caso do país. Isso tudo reduzindo os gastos públicos em 42%, por meio de parcerias com a iniciativa privada. Hoje, como pré-candidato, continuo andando por cada canto de São Luís. Ouço as pessoas e os especialistas, em busca de soluções reais para problemas que há anos não são resolvidos. Sei que não dá para resolver tudo da noite para o dia, mas muita coisa é possível resolver e eu sei como fazer”.

Franklin Douglas (PSOL)

Reprodução: Twitter

“Minha pré-candidatura não pertence a nenhum palácio (seja do Planalto, seja dos Leões ou La Ravardière). Não participa de nenhum consórcio, do qual só o povo não é contemplado. Minha pré-candidatura é independente. Não está encabrestada pelos interesses dos empresários de transporte ou do ramo da especulação imobiliária. Defende um modelo de desenvolvimento que preserve o meio ambiente da ilha. Meu partido é o PSOL Partido de uma bancada de 10 deputados que não negou um voto em defesa dos direitos da classe trabalhadora. Que, graças à ação parlamentar dela, garantimos o auxílio emergencial aos desempregados durante essa pandemia. Nossas propostas serão o maior diferencial: elas estão sendo construídas de baixo para cima, ouvindo a cidade. Nada embrulhado pelo marketing eleitoreiro. Em consulta no site www.vumbora.org, ela expressará uma cidade sustentável, inclusiva e moderna. Tenho carteira de trabalho assinada desde os 14 anos. O racismo estrutural não me abateu. Por isso, inspirado em Ariano Suassuna, que diz que os otimistas são ingênuos e os pessimistas são amargos, nossa pré-candidatura é do tipo “realista esperançosa”. Traz esperança que nossa querida São Luís pode ser uma cidade melhor para nela vivermos. Uma cidade nas mãos de nossa gente!”

Madeira (Solidariedade)

“A minha pré-candidatura não é um projeto pessoal, não é um capricho. Não sou candidato movido por qualquer projeto de vaidade. Sou de origem humilde, minhas raízes estão plantadas em um dos bairros mais populares de São Luís e conheço de perto os problemas do nosso povo, porque sou um legítimo representante dele. Minha história de vida é de muita luta e superação. Já exerci muitos cargos como servidor público e como professor e avalio que a minha experiência, de uma carreira sem mácula, e acúmulo de muito conhecimento sobre a cidade me credenciam para disputar a Prefeitura como um candidato fora do clichê. Sou ficha limpa e vou trabalhar em São Luís com zelo e probidade em relação aos recursos públicos, cuidando da vida das pessoas”

Neto Evangelista (DEM)

“O que faz essa diferença é justamente a conjugação de vários fatores. Sou o único candidato que tem experiência como gestor em uma área fundamental para São Luís neste momento – o desenvolvimento social –, que me conecta diretamente aos problemas e anseios da nossa gente. Fui secretário estadual de Desenvolvimento Social por mais de três anos, entre janeiro de 2015 e março de 2018. Tenho experiência na vida pública, como deputado. Além disso, tenho equilíbrio e independência para manter o que está dando certo e para mudar o que está errado. Conto com apoio político de várias frentes, o que é fundamental para governar, e com o suporte técnico do meu partido, o Democratas, que comanda as duas prefeituras das capitais mais bem avaliadas do país, Curitiba e Salvador. E, acima de tudo, tenho coragem e disposição para inovar, trazendo novos projetos para a nossa cidade. Todos esses requisitos juntos são mais que um diferencial – são uma condição concreta para fazer uma grande gestão para nossa São Luís”

 

Jeisael Marx (Rede)

Pré-candidato a prefeito Jeisael Marx. Foto: Divulgação

“São Luís tem um modelo de administração arcaico, superado, e que não mudará se os prefeitos continuarem sendo representantes das elites políticas. Estou disposto a inverter esse processo. A política não deve ser encarada como carreira profissional, política é missão. Digo com toda humildade, porém com convicção, que sou o único aspirante que se move por essa concepção. Todos os outros candidatos são representantes da política convencional, e, assim, nada muda. É todo mundo amarrado em partido, em família e em grupo. São Luís precisa de alguém com perfil para fazer mudanças administrativas que a cultura política atual não permite que eles façam. Eu farei”

Rubens Júnior (PCdoB)

“O princípio da nossa candidatura é identidade política. Jamais seria candidato de mim mesmo. Uma candidatura precisa representar um projeto para a cidade. Tenho uma identidade em toda a minha trajetória coma o governador Flavio Dino e a oposição ao grupo Sarney. Estive com ele lá atrás, quando erámos poucos, e foi por essa persistência que chegamos a vitória, e a essas grandes transformações que estamos vendo acontecer no Maranhão, em beneficio das pessoas. A parceria entre o governador Flavio Dino e o Prefeito Edivaldo trouxe muitos frutos pra cidade, e é essencial que essa parceria continue. Identidade com a forma de governar do Presidente Lula, que promoveu uma revolução social igualitária no Brasil, uma visão tão necessária pra São Luís, que é uma cidade na qual ainda existe muita pobreza, e é esse o sentido mais importante do nosso projeto: corrigir ainda mais as desigualdades; gerar emprego e renda. O fato da Senadora Eliziane Gama estar conosco reforça ainda mais esse caráter do nosso projeto, de estar em primeiro lugar ao lado de quem mais precisa”

Saulo Arcangeli (PSTU)

“Nossa candidatura se diferencia das demais por defenderem propostas programáticas que têm por objetivo combater a desigualdade social e garantir que a maioria da população, principalmente os setores mais explorados e oprimidos, que é excluída do direito à cidade, possa ocupar e se apropriar dela de forma a ter uma vida mais digna. Defendemos governar através dos conselhos populares que pensarão e definirão todo o orçamento do município que deve estar a serviço dos trabalhadores e trabalhadoras, pois são os que geram a nossa riqueza e que possuem a capacidade de definir qual a melhor maneira e com o que deve ser gasto o orçamento municipal. As demais candidaturas representam o mesmo grupo que governa São Luís há décadas ou estão ligadas a um consórcio de várias candidaturas ligadas ao governo estadual ou estão em partidos de direita ou extrema-direita. Esses não têm interesse em mudar a realidade difícil que vive a população de nossa cidade que não possui acesso aos serviços e benfeitorias públicas, principalmente das que se encontram nas periferias, pois são bancados e defendem o grande empresariado e os mais ricos de nosso município”

Wellington do Curso (PSDB)

Deputado Estadual Wellington do Curso. Foto: Divulgação

“Em meio a supercampanhas, a candidatos apadrinhados, nossa pré-candidatura surge com o diferencial de ter sua base na própria população. Não temos prefeitos, governadores, secretários ou empresas nos apoiando. Não estamos tratando a Prefeitura de São Luís como um negócio que, antes mesmo de existir, já segue sendo dividida, fatiada entre os aliados para se manter no poder. O que nos diferencia, portanto, é essa pré-candidatura que nasce nas ruas, no coração do povo e é justificada pela nossa história de vida. Somos o único candidato com origem simples, que veio do povo, que teve que trabalhar desde cedo para vencer na vida. Nunca contei com o “quem indique” ou o “empurrãozinho”. Sempre foi a base de muito trabalho e de Deus. Acreditamos que é disso que São Luís precisa: um nome limpo, forte, independente, que tenha coragem para enfrentar e resolver os problemas. Que cuide da cidade e das famílias ludovicenses. São Luís precisa de um prefeito que tenha raízes iguais à da nossa gente, que tenha atitude e vontade de trabalhar para melhorar a cidade… Esses são os “nossos diferenciais!”

Zé Inácio (PT)

Reprodução

“A nossa pré-candidatura representa o projeto político que transformou a vida de milhões de brasileiros, liderado pelo Partido dos Trabalhadores. Queremos trazer para São Luís o Modo Petista de Governar, com justiça social, emprego e renda, através de uma política que respeite e valorize a diversidade do nosso povo. O nosso foco são as políticas sociais, colocar o povo no orçamento e melhorar a qualidade de vida dos mais pobres, porque não existirá cidade desenvolvida se o nosso povo continuar vivendo em condições de extrema pobreza, sem acesso a água, moradia, educação, saúde, saneamento básico e transporte público. Por isso a nossa pré-candidatura vem para dialogar sobretudo com a população mais pobre de São Luís, a classe trabalhadora, os estudantes, homens e mulheres que convivem diariamente com as mazelas que ainda existem em nossa capital”

Yglésio Moyses (PROS)

Foto: Reprodução

Sou médico e durante toda minha vida cuidei de pessoas. Tive uma boa formação acadêmica por acreditar que devemos nos capacitar para conhecer de perto os problemas. Sempre digo que é ouvindo e tendo um olhar humanitário que vamos conhecer, de fato, os reais desafios. Como gestor, tive a experiência de assumir a direção do Socorrão I. Foram mais de 100 ações em sete meses de administração. Tivemos reconhecimento do Socorrão I como instituição líder em assistência; melhoramos o fluxo de pacientes; reduzimos o tempo de permanência hospitalar; à época, o hospital sofria com superlotação e conseguimos reduzir esse quadro; reduzimos o desperdício de alimentos de 20% para 5%; aumentamos a arrecadação em 30% já no primeiro mês, somente com medidas administrativas e modernização da gestão; informatizamos o laboratório de análises clínicas; padronizamos as gratificações SUS do hospital obedecendo ao organograma e respeitando a meritocracia; começamos a investigar suspeita de venda de leitos, além de desenvolver uma política ostensiva no combate à realização de venda de exames no hospital; entre outras dezenas de melhorias. O ritmo do mandato também é intenso. Somente durante a pandemia, apresentamos mais de 70 proposições exclusivas ao combate à covid-19; Lei da redução das mensalidades escolares, além de garantir que o desconto seja retroativo desde o início da suspensão das aulas; pagamento de 40% de insalubridade para os profissionais de saúde; indicação do adiamento do pagamento do IPVA; indicação para antecipação das férias escolares; indicação ao Tribunal de Justiça para criação de uma Vara Especializada em Saúde Pública; apresentação de um plano de transição para a nova normalidade… Essa é a nossa forma de trabalhar! Acredito que a transformação da sociedade passa pela política, com uma forte participação das pessoas. Cheguei aqui com a ajuda exclusiva do povo, sem padrinhos poderosos e sem usar a máquina do governo. Nós estamos dispostos a fazer um diálogo importante com a população para apresentar nossas propostas em convergência com o que os ludovicenses querem, sempre ouvindo-os, com diálogo franco e aberto. Para cuidar da cidade, precisamos ter a vontade política, imprimir uma gestão moderna para entregar mais do que é feito hoje. Estamos credenciados para cuidar da cidade, mas, acima de tudo, cuidar dos ludovicenses.

Por: O Imparcial

 

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