A disputa pela Prefeitura de São Luís, o maior e mais importante colégio eleitoral do Maranhão, tem revelado o enfraquecimento de três senadores que, apesar de sua influência política, não têm conseguido impulsionar seus candidatos de maneira significativa. O cenário, até o momento, é desfavorável para as campanhas apoiadas pelos senadores Weverton Rocha, Ana Paula Lobato e Eliziane Gama.
O senador Weverton Rocha (PDT), que exerce uma liderança expressiva no partido, vê seu candidato, o ex-vereador Fábio Câmara, patinar nas pesquisas, com variações de apenas 1% a 2,5% das intenções de voto. Esse desempenho pífio atinge diretamente o prestígio de Weverton, que não consegue fazer com que o candidato pedetista ganhe tração na disputa. A falta de reação e crescimento de Câmara é um claro reflexo da fragilidade da campanha e da falta de conexão com o eleitorado de São Luís.
A senadora Ana Paula Lobato (PDT) também enfrenta dificuldades, mesmo que de forma indireta, com o fraco desempenho de Flávia Alves, irmã de seu marido, o deputado estadual Othelino Neto (Solidariedade). Flávia Alves, estreante na corrida eleitoral, não tem conseguido se destacar, o que reflete na influência política de Othelino e, consequentemente, de Ana Paula Lobato. A estreia de Flávia como candidata à Prefeitura de São Luís tem sido marcada por baixos índices de intenção de voto, o que frustra as expectativas do grupo político.
Por fim, a senadora Eliziane Gama (PSD) se encontra em uma situação, no mínimo, insólita. Embora pertença ao mesmo partido do atual prefeito Eduardo Braide, que tenta a reeleição, Eliziane decidiu apoiar o candidato Duarte Jr. (PSB). Essa escolha política peculiar pode gerar um impacto negativo em sua carreira, já que a eventual reeleição de Braide, sem o apoio direto de Eliziane, enfraquece a posição dela dentro de sua própria legenda. A política, cheia de suas peculiaridades, é a única explicação para esse movimento arriscado da senadora.
