Ecos da Baixada, literatura e política

Se é verdade que os “gritos” em forma de letras contidos no livro Ecos da Baixada ecoaram pelo Maranhão afora, não é menos verdade que eles precisam ecoar também na política para que possam, além de ser ouvidos, atendidos nos seus legítimos pleitos

Não sei ao certo se a expressão “noite de gala” cabe para expressar o grandioso evento que foi o lançamento do livro Ecos da Baixada, ocorrido ontem, terça-feira, 14, na sede da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB).

De qualquer forma, foi uma noite histórica para literatura maranhense e para os amantes das coisas simples, mas que dão sentido à vida. Aliás, simplicidade é uma marca do povo baixadeiro.

  

O livro foi organizado pelo escritor Flávio Braga e reúne textos de 32 coautores, naturais ou vinculados afetivamente à Baixada Maranhense, e conta através de artigos, crônicas, poesias etc, casos e causos referentes esse pedaço de terra que é um dos mais e belos ricos do estado.

No clássico “Os Sertões”, Euclides da Cunha escrevera: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte”. Parodiando o imortal da Academia Brasileira de Letras, pode-se afirmar que “O baixadeiro é, antes de tudo, um forte”. Sim, pois viver naquelas brenhas entres rios, lagos e campos precisa ser realmente forte, macho, fêmea!

Há uma sensação de que já passa da hora de apenas escrever, filosofar e poetizar sobre a Baixada Maranhense. É hora do “fazer” pela Região!

E só é possível fazer algo pela Baixada se for através da política, mas política assim, com “P” grande.

Para tanto, os baixadeiros precisam se impor e exigir espaços expressivos nas eleições de 2018, quiçá com candidato a vice-governador ou mesmo a senador. Além, claro, de candidatos a deputado estadual e deputado federal, gente realmente comprometida com a Região e com o seu povo.

Enfim, se é verdade que os “gritos” em forma de letras contidos no livro “Ecos da Baixada” ecoaram pelo Maranhão afora, não é menos verdade que eles precisam ecoar também na política para que possam, além de ser ouvidos, atendidos nos seus legítimos pleitos.

E viva a Baixada Maranhense!

Essa é a palavra de ordem do povo baixadeiro.

Foto oficial com os autores do livro Ecos da Baixada. 

por: Robert Lobato

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