
Depois de um tempo figurando no baixo clero sem usar a tribuna, o deputado Ricardo Rios (PCdoB) decidiu, nesta terça-feira (28), quebrar o silêncio, não por convicção, mas por puro instinto de sobrevivência eleitoral. Faltando pouco menos de um ano para as eleições de 2026 e temendo ficar sem mandato, o parlamentar resolveu posar de fiscal do governo e atacar o Palácio dos Leões em plena sessão da Assembleia Legislativa, usando o “aumento” da violência na Grande Ilha como palco para sua reestreia.
A tentativa, porém, fracassou de maneira constrangedora. O que deveria ser um discurso firme virou motivo de chacota. Rios se enroscou em frases confusas, repetiu bordões vazios e, no auge do improviso, usou como argumento a própria expressão “blá, blá, blá, blá, blá” para definir a atuação do governo.
Entre risos e olhares de espanto nos bastidores, o discurso deixou a impressão de que o deputado não subiu à tribuna por preocupação com a segurança pública, mas por desespero de aparecer num momento em que as câmeras estavam ligadas. Tentou transformar o “caos” em oportunidade política, mas entregou apenas improviso, vazio retórico e um espetáculo de constrangimento público.
Quando o sujeito que nunca fala resolve falar apenas para dizer “blá, blá, blá”, o recado que fica não é contra o governo, é contra sua própria credibilidade.
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