Polêmica em Zé Doca: prefeita terá que explicar fim do Carnaval e realização de festival gospel


A Prefeitura de Zé Doca, cidade de aproximadamente 40 mil habitantes no interior do Maranhão, e a prefeita Flavinha Cunha (PL) terão 72 horas para justificar judicialmente a decisão de cancelar as tradicionais festas de Carnaval do município em favor da realização de um festival gospel. A determinação foi expedida nesta terça-feira (4) pelo juiz Marcelo Moraes Rêgo de Souza, da 1ª Vara de Zé Doca.

A medida atende a uma ação popular movida pelo advogado Jean Menezes de Aguiar, que solicitou à Justiça maranhense o cancelamento do evento religioso “Adora Zé Doca”, marcado para ocorrer durante os dias de Carnaval de 2025, de 1º a 4 de março.

Segundo informações do portal UOL, o Ministério Público do Maranhão (MPMA) também deverá se manifestar sobre o caso antes que o magistrado decida se concederá uma liminar para suspender o festival gospel.

A substituição das festividades carnavalescas pelo evento religioso gerou indignação entre parte da população, que vê no Carnaval uma tradição importante para a cultura e a economia local. Até o momento, a Prefeitura de Zé Doca não respondeu aos pedidos de esclarecimento feitos pela reportagem. O Ministério Público informou apenas que a questão está sob apuração.

O desdobramento do caso deverá ser acompanhado nos próximos dias, conforme a manifestação do MPMA e a decisão da Justiça sobre a realização do evento.

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