Tensão em Brasília: Flávio Dino e o medo nos corredores do Congresso


O ano legislativo de 2025 mal começou, e os futuros presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal já enfrentam uma sombra inquietante: as investigações sobre os desvios de dinheiro das emendas secretas. O tema, que já preocupava parlamentares no final do ano passado, agora se transformou em um verdadeiro pesadelo político.

Durante a edição desta quinta-feira (30) da Central Globo News, transmitida diretamente do Senado Federal, onde no próximo sábado (1º) ocorrerá a eleição das novas presidências do Legislativo, o jornalista Gerson Camarotti trouxe novas apurações sobre o temor crescente entre os parlamentares.

A “assombração” tem nome e sobrenome

Segundo Camarotti, o receio das novas lideranças do Congresso tem um foco específico: o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino. Ele revelou que, durante o recesso parlamentar, diversos deputados e senadores demonstraram preocupação com a possibilidade de que as investigações avancem sob a supervisão do ministro.

“No fim do ano passado, (parlamentares) já tinham medo, e esse medo se transformou em assombração. Durante o recesso, conversei com vários parlamentares, e eles falaram que a assombração tem nome e sobrenome: Flávio Dino.”

As investigações, que já estão em curso, miram irregularidades no uso de emendas parlamentares, um dos temas mais controversos dos últimos anos no Congresso Nacional. Segundo Camarotti, “tudo que esse pessoal não quer é que (essas investigações) vão para o Flávio Dino. Existe o medo.”

O contexto político torna a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado ainda mais delicada. Com o avanço das investigações e o risco de que novas denúncias venham à tona, os bastidores da política nacional vivem dias de tensão. A escolha dos próximos líderes do Congresso não será apenas uma disputa de cargos, mas um movimento estratégico para conter possíveis desgastes e garantir blindagem política.

A sessão de votação que definirá os novos comandantes do Legislativo acontecerá no sábado (1º), e os desdobramentos dessa crise devem marcar os primeiros meses da nova legislatura. O que está em jogo não é apenas o comando da Câmara e do Senado, mas também o futuro de investigações que podem abalar as estruturas do poder em Brasília.

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