O Tribunal do Júri da Comarca de Imperatriz condenou, nesta quinta-feira (30), o ex-policial militar Adonias Sadda a 23 anos e quatro meses de prisão pelo assassinato de Bruno Calaço, ocorrido no dia 26 de julho de 2021. A vítima foi morta a tiros no interior de uma casa noturna na cidade maranhense.
O julgamento foi conduzido pelo juiz Glender Malheiros, e o réu foi considerado culpado pelo crime de homicídio qualificado, sendo reconhecidas as qualificadoras de motivo fútil e emboscada. O Ministério Público do Maranhão foi representado pelos promotores de justiça Paloma Ribeiro Gonçalves Reis e Carlos Róstão Martins Freitas.
Na época do crime, Adonias Sadda era soldado da Polícia Militar do Maranhão. Após ser identificado como autor dos disparos, ele foi preso e posteriormente expulso da corporação. O caso teve ampla repercussão, gerando indignação popular e reforçando debates sobre abuso de poder e violência praticada por agentes de segurança.
Outros réus ainda serão julgados
Além de Adonias, outros dois réus foram denunciados pelo Ministério Público e ainda serão submetidos a julgamento. O processo segue em tramitação na Justiça.